27.3 C
Dourados
sexta-feira, abril 19, 2024

Vander Loubet inova e institui o ‘Caixa 3’ na corrupção brasileira

- Publicidade -

02/03/2018 – 09h11

Polícia Federal diz que doação foi combinada com a Odebrecht, mas feita por outras empresas

A Polícia Federal concluiu que o deputado Vander Loubet (PT-MS) cometeu crime ao receber R$ 50 mil de “caixa 3” na eleição de 2010. As investigações começaram após as delações de executivos da Odebrecht.
Enquanto o “caixa 2” consiste em o candidato receber uma doação e não declará-la à Justiça Eleitoral, o “caixa 3”, pelo entedimento da PF, consistiu em Loubet pedir doação de campanha para a Odebrecht, e os executivos da empresa procurarem um outro grupo empresarial para fazer a doação. O crime investigado no caso é falsidade ideológica eleitoral – leia os detalhes mais abaixo.

“Os recursos recebidos pela minha campanha foram contabilizados como consta na prestação de contas, aprovada pela Justiça Eleitoral. Repito: todas as doações foram oficializadas, de maneira que não recebi recursos não contabilizados”, afirmou Vander Loubet.

As conclusões da Polícia Federal foram encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e remetidas à Procuradoria Geral da República (PGR) para análise. Não é a primeira denúncia a contra o deputado petista, já investigado no caso da BR-Distribuidora.

Entenda o caso

O delegado responsável pelas investigações, Heliel Jefferson Martins da Costa, chegou à conclusão de que Vander Loubet, ex-executivos da Odebrecht, o dono do Grupo Petrópolis, Walter Faria, e o dono das empresas de distribuição de bebidas Praiamar e Leyroz de Caxias, Roberto Lopes, cometeram o crime de falsidade ideológica eleitoral.

Segundo as investigações, Loubet pediu doação ao grupo Odebrecht na eleição de 2010 e teve o pedido atendido, mas o dinheiro foi destinado à campanha e registrado oficialmente como doação de duas empresas ligadas ao Grupo Petrópolis.

Procurado, o grupo informou que “todas as doações feitas pelo Grupo Petrópolis seguiram estritamente a legislação eleitoral e estão devidamente registradas.”

A doação pelas empresas clientes do Grupo Petrópolis, ainda de acordo com as investigações, foi pedida por dirigentes da Odebrecht porque eles não queriam aparecer como doadores para a campanha de Loubet. A Petrópolis repassou o pedido às empresas Praiamar e Leyroz.

Vander Loubet inova e institui o 'Caixa 3' na corrupção brasileira

- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -

Últimas Notícias

Últimas Notícias

- Publicidade-