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Sucessão estadual divide opiniões entre os deputados do DEM

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24/05/2018 – 13h32

Estaduais preferem apoiar Azambuja e os federais querem André Puccinelli

A definição de aliança na sucessão estadual está dividindo o DEM em Mato Grosso do Sul. Os deputados federais Luiz Henrique Mandetta e Tereza Cristina se identificam mais com o MDB e os deputados estaduais Zé Teixeira e José Carlos Barbosa já manifestaram a preferência pelo apoio à reeleição do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

O presidente estadual democrata, Murilo Zauith, considerou normal esse racha, neste momento de discussão sobre aliança, por causa de interesse divergente dos parlamentares, mas afirmou estar trabalhando para unir o partido, até julho, dentro de um projeto eleitoral. “Hoje, os estaduais são atendidos pelo governo estadual e os federais pelo MDB, cada um defende o apoio que acha certo”, declarou.

No momento correto, ainda segundo o democrata, tudo será avaliado para poder então pensar na eleição. “O que for melhor para os cinco [parlamentares] o DEM vai seguir”, afirmou. Murilo disse ter conversado com todos os pré-candidatos a governador sobre aliança. Ele ainda considera prematuro tomar decisão antes de julho.

Em abril, os democratas divulgaram revelar apenas em julho qual decisão seria tomada em relação à coligação. Eles indicaram três caminhos: apoio ao PSDB e ao pré-candidato à reeleição Reinaldo Azambuja, coligação com o MDB e o ex-governador André Puccinelli, que também é pré-candidato ao governo, ou candidatura própria.

Conforme Mandetta, o cenário pode ter mudado. “A condução do DEM ficou para o Zauith para que a gente pudesse levantar candidatura própria, mas isso ainda não prosperou. Vamos realizar um encontro em Três Lagoas, no sábado [26], para mais uma rodada de diálogo interno do partido”, contou.

Para o deputado, se for fazer coligação, é preciso pensar em um partido com espaço para eleger os dois deputados federais democratas. “Do ponto de vista do Murilo, meu e da Tereza, a escolha vai ser feita pensando no desafio de se fazer uma coligação para eleger dois deputados federais, mas isso não cabe com o PSDB”, declarou.

Mandetta avaliou também a situação dos outros partidos. “A chapa do Odilon é um passo bom. No PDT, só tem o Dagoberto como deputado federal. A chapa do Puccinelli tem um espaço muito bom”, comentou.
Ele contou sobre o desafio já colocado para o DEM de manter as duas cadeiras de deputado federal. “E pretendemos aumentar as cadeiras na Assembleia Legislativa, mas o caminho está em construção ainda”, afirmou.

Segundo o parlamentar, os partidos precisam de representação dos deputados federais para as eleições de 2020. “A Câmara dos Deputados vai regulamentar o tamanho das siglas daqui há dois anos, por isso, é tão importante uma aliança construtiva este ano”, disse.

A deputada federal Tereza Cristina preferiu não comentar, no momento, sobre alianças. Esta semana, à imprensa regional, os dois deputados estaduais contaram sobre quem preferem apoiar nas eleições para o governo.

De acordo com Barbosinha, a preferência dele é o apoio ao atual administrador. “Na minha opinião, a aliança tinha que ser feita com Azambuja”, declarou. Zé Teixeira não atendeu as ligações da reportagem do Correio do Estado, mas declarou também preferir uma aliança com o PSDB.

O MDB realizou um evento, no dia 19 deste mês, que contou com a presença de Mandetta, o qual relatou estar no local só para “dar um abraço” em Puccinelli.

Barbosinha apoia a reeleição de Azambuja

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