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Paulo Guedes: ‘Brasil foi corrompido pelo excesso de gastos’

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02/01/2019 – 14h37

Ministro da Economia assume cargo nesta quarta-feira e afirma: ‘não existe superministro’

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira, durante cerimônia de transmissão de cargo, que é preciso aprofundar reformas para resolver o problema fiscal. Na avaliação dele, a crise fiscal é o principal entrave para o crescimento do país há pelo menos quatro décadas. Ele defendeu que a principal reforma é a da Previdência. Criticou ainda a aposta em um Estado que atue como motor do crescimento e defendeu a economia de mercado.

— O primeiro pilar é a reforma da Previdência, segundo privatizações aceleradas, o terceiro simplicação, redução e eliminação de impostos — afirmou Guedes.

O novo ministro criticou a política econômica implementada nos últimos governos, que apostaram na expansão dos investimentos públicos.

— As disfunções financeiras estão num momento de calmaria. Implementarmos as reformas deflagra um ciclo virtuoso de crescimento econômico e arrecadação, podemos contar com um futuro brilhante à frente — afirmou Guedes. — O Brasil perdeu potência pela insistência no modelo de economia de comando central, no lugar de uma economia de mercado. O Estado como motor do crescimento produziu essa expansão de gastos públicos como percentagem do PIB corrompendo a política e estagnando a economia. São dois filhos bastardos. O Brasil foi corrompido pelo excesso de gastos. Essa insistência no Estado como motor de crescimento produziu essa expansão de gastos públicos, corrompendo a política e estagnando a economia. São dois filhos bastardos do mesmo fenômeno. O Brasil parou de crescer pelo excesso de gastos.

Guedes disse que o Brasil é um paraíso para os rentistas:

— O Brasil deixará de ser o paraíso do rentista e o inferno de os empreendedores — afirmou, completando: — Quem legislativa tem as maiores aposentadoria, quem julga as maiores aposentadorias, e o povo as menores. Nós vamos ter que fazer a reforma da Previdência.

Ele afirmou que a reforma do Estado é a chave para corrigir os crescimentos dos gastos públicos.

— A máquina do governo virou uma gigantesca máquina perversa de transferência de renda — disse, acrescentando: — Não foi com microcrédito que os bancos públicos se perderam.

Guedes recebeu os cargos dos antigos ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, que foram reunidos na Economia. Ele também irá ficar com algumas das atribuições do extinto Ministério do Trabalho. A cerimônia foi acompanhada pelos secretários especiais que ficarão sob o comando de Guedes.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), participaram da cerimônia de transmissão de cargo.

Guedes também fez críticas ao atual modelo da Previdência, que privilegia uma pequena parcela da população, em detrimento da maioria.

— A Previdência é uma fábrica de desigualdades — afirmou. — Quem legisla tem as maiores aposentadorias, quem julga tem as maiores, o povo brasileiro as menores.

O primeiro pilar é a reforma da Previdência, segundo privatizações aceleradas, o terceiro simplicação, redução e eliminação de impostos.(O Globo)

Paulo Guedes: 'Brasil foi corrompido pelo excesso de gastos'

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