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sábado, abril 20, 2024

Marun vê similaridades entre agenda de Bolsonaro e governo Temer

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15/10/2018 – 17h51

Pauta de reformas proposta por Bolsonaroi foi elencada por Marun como a que mais se assemelha à gestão atual

A agenda de governo de Jair Bolsonaro (PSL) tem similaridades com a gestão do presidente Michel Temer. Assim avaliou nesta segunda-feira (15/10) o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun. A pauta de reformas e de redução do Estado proposta pela equipe do capitão reformado do Exército foi elencada pelo articulador político do Palácio do Planalto como a que mais se assemelha à gestão atual.

O voto de Bolsonaro a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff também foi ressaltado como um aspecto de proximidade entre a pauta de Temer e do líder das pesquisas de intenção de voto. “Ele tem uma agenda mais liberalista, que defende privatizações, a reforma trabalhista, e que tem vários aspectos de sinergia conosco em relação ao que é pleiteado pelo governo. Estivemos juntos no impeachment”, ponderou.

Mesmo discordando de Bolsonaro em alguns pontos, como na política externa, Marun destacou que, pessoalmente, tem mais afinidade com o deputado federal do que com Fernando Haddad (PT). “Entendo que meu pensamento encontra mais sinergia com as suas colocações. Em relação à valorização da família, o combate duro à violência”, declarou.

O ministro de Temer garantiu que não planeja ocupar algum cargo em um possível governo de Bolsonaro, mas admite que recomenda a amigos o voto ao candidato. “Não pleiteio, não fui, não vou ser convidado e não aceitaria. Neste momento, o que preciso é refletir um pouco e descansar um pouco ao findar deste governo. Desejo que, quem venha a assumir, tenha êxito no exercício da função”, afirmou Marun.

Deputado licenciado pelo MDB, Marun ressalta que, em sua base eleitoral, no Mato Grosso do Sul, a legenda apoia Bolsonaro. A legenda liberou filiados para votarem e manifestarem apoio. O ministro ressalta, no entanto, que isso não significa que o governo apoiará o presidenciável. “Veja bem, digo dos meus pensamentos. O meu pensamento tem mais afinidades com as propostas de Bolsonaro. Se tomei essa decisão, algum motivo tem. O governo, obviamente, não vai tomar posição nesta eleição e não sei se o presidente abrirá seu voto”, frisou.

Marun vê similaridades entre agenda de Bolsonaro e governo Temer

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