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Maduro ataca: ‘Bolsonaro é o Hitler dos tempos modernos’

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15/01/2019 – 08h56

Presidente venezuelano não poupou críticas a presidente brasileiro, que não reconheceu seu segundo mandato

Em cerimônia na qual apresentou à Assembleia Nacional Constituinte (ANC) seus planos econômicos para 2019, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, não poupou críticas àqueles que não reconhecem a legitimidade de seu mandato, iniciado na última quinta-feira. Dias depois de Brasília reconhecer a Assembleia Nacional (AN), controlada pela oposição, como legítima detentora do poder na Venezuela, Maduro classificou o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, como “um fascista”.

— O Brasil está nas mãos de um fascista. Bolsonaro é um Hitler dos tempos modernos, isso é o que ele é — afirmou Maduro durante a apresentação, em referência ao chefe do regime nazista na Alemanha.

O governo brasileiro não respondeu aos comentários do presidente venezuelano.

— Deixemos a tarefa de lidar com Bolsonaro ao lindo povo brasileiro que lutará e cuidará dele — completou o líder bolivariano, na ANC.

Maduro também criticou a detenção do presidente da AN, Juan Guaidó, no domingo. Afirmando que agentes corruptos da Inteligência venezuelana agiram em conluio com a oposição, o presidente afirmou que os envolvidos no caso foram destituídos “por se prestarem a um show midiático”.

Membro do Grupo de Lima, formado por 13 países latino-americanos e o Canadá, o Brasil assinou a declaração conjunta do bloco que não confere legitimidade ao novo mandato presidencial de Nicolás Maduro. O herdeiro político de Hugo Chávez foi eleito em pleito marcado por boicote da oposição, alta abstenção e denúncias de fraude.

Com a posse questionada de Maduro, o governo brasileiro passou a reconhecer, como governo da Venezuela, a Assembleia Nacional do país, eleita em 2015 e de maioria oposicionista. Para o Itamaraty, o líder venezuelano iniciou um “mandato presidencial ilegítimo”.

“O Brasil confirma seu compromisso de continuar trabalhando para a restauração da democracia e do estado de direito na Venezuela, e seguirá coordenando-se com todos os atores comprometidos com a liberdade do povo venezuelano”, finalizou o Itamaraty, na ocasião.(O Globo)

Imagem polêmica do período de campanha eleitoral

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