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Dourados pode bater recorde na eleição de deputados estaduais

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30/08/2018 – 09h34

Representação pode aumentar de cinco para sete deputados

Contando, agora, com Renato Câmara (MDB), que se elegeu em 2014 pela região de Ivinhema, mas que em 2016 transferiu o título para Dourados, onde disputou a prefeitura, a representação do município-sede do segundo colégio eleitoral do estado pode pular de cinco para sete deputados na Assembleia Legislativa. A projeção é baseada nos números das eleições passadas, aí incluída a cláusula de barreira, que dificultou um pouco a vida dos que procuram se eleger na rabeira dos mais votados em suas respectivas legendas. O município nunca conseguiu eleger mais que quatro deputados, chegando a ter cinco, mas numa ocasião em que Bela Barros e Humberto Teixeira assumiram como suplentes.

Dos eleitos em 2014, George Takimoto abriu mão do projeto de reeleição para tentar voltar à Câmara Federal, João Grandão está todo encrencado com a Justiça, mas confiante de que, se disputar, pode melhorar a votação da eleição passada, quando fez o caminho inverso de Takimoto, deixando a Câmara Federal, abalado pelo escândalo das ambulâncias, para ser deputado estadual. Zé Teixeira, como comandante em chefe do esquema de Reinaldo Azambuja em Dourados deve ir tranquilo para sua sétima eleição consecutiva, e José Carlos Barbosa, na mesma coligação, com os tucanos, também relacionado no blocão de doze candidatos com chances de eleição. Pela lógica da coisa o vereador Marçal Filho, também nessa coligação, herdaria a vaga de Takimoto, mas desde que passe muito sebo de grilo nas canelas, já que, como candidato a deputado federal, na eleição passada, esteve no patamar eleitoral que precisaria estar agora como estadual, onde o número de concorrentes é bem maior.

A grande incógnita dessa eleição é Neno Razuk. Estreante, é tido como herdeiro político do pai, Roberto Razuk, deputado por duas legislaturas e com grande prestígio regional. Incógnita, por conta da administração da mãe prefeita, Délia, que estará em xeque. Nas eleições passadas, para a mesma Assembleia Legislativa, no auge de seu prestígio como presidente da Câmara Municipal, Délia Razuk ficou como primeira-suplente do então PMDB, não chegando aos 20 mil votos. Agora, o filho vai precisar dobrar esta votação se quiser se garantir, disputando uma vaga numa coligação com o deputado-suplente Herculano Borges e o coronel David, suplente que esteve deputado enquanto Barbosinha ocupava a Secretaria de Justiça, além de Gerson Claro. Sem contar Tetê Trad, a caçula da família que tem o prefeito de Campo Grande, Marquinhos, o ex-prefeito Nelsinho, candidato a senador e Fábio Trad, disputando a reeleição para federal. A ex-vereadora Virginia Magrini também disputa nessa coligação.

Renato Câmara, como representante da região do Vale Ivinhema, estourou a boca do balão em 2014, sendo o quarto colocado – 36.903 votos – na classificação geral. A questão é saber se fez um bom negócio transferindo o título para Dourados, e se a disputa da prefeitura do segundo município do estado pode ter servido para melhorar essa votação. Além da desgraceira que se abateu sobre seu partido, com a prisão do líder André Puccinelli, vai ter que encarar Eduardo Rocha, marido de Simone Tebet e Márcio Fernandes, o sempre queridinho de Puccinelli. Os outros concorrentes da coligação não assustam: Paulo Siufi, que assumiu a vaga que seria de Délia Razuk, com a eleição de Marquinhos Trad prefeito de Campo Grande e o ex-petista convertido ao velho Manda Brasa, ex-prefeito de Corumbá Paulo Duarte.

No PT, se acontecer o pior com João Grandão, o vereador Elias Ishy está prontinho para assumir a representação da companheirada douradense. Tido como orgânico do partido, além do próprio Grandão, vai ter que disputar vaga com Amarildo Cruz, Cabo Almi e Pedro Kemp. Ele até já encomendou algumas rezas na aldeia Jaguapiru para que vingue também a candidatura de Zeca do PT, o que, somado ao projeto petista da eleição da sindicalista Gleice Jane para a Câmara Federal seria uma mão na roda.

A depender dos quocientes eleitoral e partidário, agora com a cláusula de barreira, os nanicos não desistem. O radialista Clóves Braga está inscrito na coligação PV/REDE/PCdoB e o professor Ênio Ribeiro de Oliveira vai tentar um lugar ao sol pelo PSOL. Vários outros nomes estão, senão na disputa, na lista do TRE, como candidatos, alguns aguardando homologação, outros como figurantes. E, de lambuja, a jornalista douradense Rosane Mazetto, há tempos morando em Ponta Porã, disputa uma vaga pelo Podemos.

Zé Teixeira, Barbosinha, João Grandão e Renato Câmara, buscando a reeleição

Neno, embalado pelo prestígio do pai, ex-deputado Roberto Razuk

Vereador Elias Ishy, tentando uma vaga na Assembleia pelo PT

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