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Tapete vermelho para a soldadesca no gabinete do presidente Ferrinho

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02/03/2013 – 09h32

O retorno de um Lemes Soares (Maurício) à lida legislativa traz à tona um dos episódios mais hilários da política douradense. Encarregado de representar o prefeito Totó Câmara na recepção a uma tropa da antiga 4ª. Divisão de Cavalaria (atual 4ª. Brigada), ainda sediada em Campo Grande, mas em manobras em Dourados, ao ser apresentado ao general Plínio Pitaluga, o presidente da Câmara Municipal, seu avô Renato Lemes Soares, em sua simplicidade oceânica, chamou o assessor Sidney Gomes, que, pela condição de ex-delegado de polícia, entendeu ser a pessoa mais indicada para lidar com a “sordadama”, enquanto ele, o presidente, iria recepcionar as autoridades. Como se Pitaluga não fosse a maior delas, tanto que, anos depois seria cotado como um dos generais-presidenciáveis. Quando presidente da mesma Câmara, Archimedes Lemes Soares, o Ferrinho, estenderia tapete vermelho para oficiais do exército em visita a seu gabinete. Até porque, entre os colegas incumbidos de acompanhá-lo recepção estava o sempre polêmico Áureo Garcia Ribeiro (todo sorridente, entre os milicos), um dos presos políticos durante o período da Revolução, além de Chico Costa (à esquerda), atualmente Delegado Federal da Agricultura no Mato Grosso. Vem daí a afoiteza de Maurício Lemes Soares, nem bem esquentando a cadeira no primeiro mandato de vereador e já se candidatando à presidência da União de Vereadores do Mato Grosso do Sul. Além do avô e do pai, cuja trilha está retomando, em Dourados, fazendo jus à história do tio, Zé Lemes, fundador da empresa Andorinha e três vezes prefeito de Tupã, e do primo Valter Lemes Soares, duas vezes prefeito e deputado de Presidente Prudente.

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