04/03/2013 – 16h34
O prefeito Braz Melo encerrava seu primeiro mandato, em 1992, de forma tão espetacular que tinha tudo para ser o candidato do PMDB ao governo do Estado, já na eleição de 1994. Até o nome do vice já era consensual – o do então deputado federal campo-grandense Walter Pereira de Oliveira. Mas Braz pisou nos tomates justamente onde não podia, ou seja, em sua base eleitoral, ao negar apoio ao companheiro de partido e deputado estadual Valdenir Machado (esquerda), nunca antes na história um candidato tão natural à prefeitura de Dourados. “Solidário”, com sua experiência dos tunguetes da vida, o colega, mas adversário político, Humberto Teixeira (direita) foi à Tribuna da Assembleia Legislativa e deu a maior cartada de sua vida, lançando a candidatura de Valdenir, mas exigindo dele o apoio à sua própria candidatura caso Braz lhe faltasse, com o compromisso, ainda, de fazê-lo seu sucessor. Prefeito, Humberto tramou o retorno do, aí, apenas vice-governador Braz Melo, com Valdenir Machado, apenas vice-prefeito. Braz encerraria a carreira em 2002 com uma pífia votação para deputado estadual, e Valdenir tendo a chance de mais um retorno, mas, na condição de suplente.
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