27/02/2013 – 20h56
O sorriso à esquerda é típico do político carismático. Baita cara, empresário bem sucedido, mas, não bastasse o estigma familiar e, como entusiasta por uma cancha de cavalos, Gandhi Jamil Georges virou pó como político. Seu projeto, com apoio do todo poderoso sogro presidente do grupo Zahran, Ueze, era ser governador do Estado. E até tentou, mas batendo de frente logo com Pedro Pedrossian, em 1990, para encerrar a carreira depois de ter passado à história como presidente da Assembleia Legislativa e de bater record de votação, em 1986, como candidato a deputado federal constituinte.
Outro “fronteiriço” de meteórica carreira foi Dilso Sperafico (à direita). Com base eleitoral em Amambai, elegeu-se deputado federal em 1994, abandonando a política para acompanhar a carreira dos filhos na Fórmula um. Nem uma coisa nem outra. Além de Miguel Marcondes Armando, cuja carreira foi interrompida por uma picada e cobra, a região ainda elegeu Ubaldo Barém e Oscar Goldoni, também com passagens rápidas por Brasília, mas nada comparado à longevidade do primeiro deputado federal, eleito por quatro vezes por Ponta Porã, Rachid Saldanha Dérzi, depois mais três vezes senador, tendo como sucessor político o filho Flávio Dérzi, que morreu de câncer no terceiro mandato como deputado federal, em 2001, daí pra cá a fronteira ficando sem representatividade.
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