06/03/2013 – 09h03
Como presidente do PP em Mato Grosso do Sul, na virada do século, o empresário Celso Dal Lago usou o quanto pôde o tempo do partido na televisão para reclamar que Dourados não podia continuar sendo a terra dos vices e dos suplentes. Indignado por sequer ter sido convidado para a posse de Juvêncio da Fonseca, de quem era primeiro suplente, ele fazia uma espécie de desagravo a antecessor, Albino Mendes, que ficou oito anos com o terno no armário esperando Rachid Saldanha Dérzi pegar um resfriado, que fosse, desde que contaminando também o primeiro suplente Aires Marques, a George Takimoto, vice-governador de Marcelo Miranda, “prestigiado” com um casarão alugado em Dourados para abrigar meia dúzia de apaniguados e Braz Melo, o vice que Wilson Martins queria ver pelas costas, tanto que frustrado com sua pífia atuação à frente do Mercosul, o governador o mandou de volta à prefeitura. De nada adiantou a chiadeira de Celsão. Na sequência Dourados “elegeria” Egon KKK, que passou em brancas nuvens como vice de Zeca do PT e Murilo Zauith, para quatro anos de deleite à sombra de um pé de Chico Magro durante o primeiro governo André Puccinelli. Dos suplentes de senador, Eduardo Marcondes foi o que esteve mais próximo de virar titular, não fosse a sina de Dourados, sempre fadada ao segundo plano. Indicado primeiro suplente de Ramez Tebet, na última hora cedeu a vaga a Walter Pereira, que substituiu Bete Puccinelli na segunda suplência. Com a morte de Ramez Pereira virou senador. Agora, Zonir Tetila espera Delcídio do Amaral virar governador, dando uma sinecura qualquer a Pedro Chaves para que, enfim, acabe essa urucubaca. Além dos “eleitos”, Dourados tentou ainda com Humberto Teixeira e Waldir Guerra, candidatos a vice, respectivamente, de Levy Dias e Pedro Pedrossian.
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