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Dourados pode voltar a ter três deputados federais

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28/08/2018 – 08h31

Além de Geraldo Resende, Gleice Jane e Takimoto teriam chances de representar o município em Brasília

Depois de trocar o PDT de João Leite Schmidt pelo MDB de André Puccinelli, o deputado estadual George Takimoto desistiu de disputar a reeleição, vislumbrando a possibilidade de aumentar a bancada douradense na Câmara Federal, fazendo companhia ao colega médico Geraldo Resende. Somando os votos de seu sovado caderninho de pacientes-eleitores, mais os prometidos pelo ex-governador, seria uma eleição tranquila, como puxador de votos do remoçado manda-brasa. Conta parecida fizeram os petistas douradenses, avaliando que a sindicalista Gleice Jane Barbosa é a que teria maior potencial para secundar o ponteiro Vander Loubet (ambos ancorados no prestígio de Zeca do PT, candidato ao Senado) e emplacar como a primeira mulher a representar Dourados no Congresso Nacional.

Tudo ia muito bem, até que veio a deslizada fatal de André Puccinelli na lama asfáltica e, agora, o que parece ser a derrocada de seu antecessor Zeca do PT, condenado no processo da farra da publicidade durante seu segundo período como governador do Estado. Não que esteja tudo perdido, que Dourados não possa lutar para voltar a ter três representantes na Câmara Federal, como na legislatura em que mandou para Brasília o mesmo George Takimoto, José Elias Moreira e Waldir Guerra. O problema é acabar de vez com o estigma do crescimento regional como rabo-de-cavalo, anterior ao período uragânico, que hoje se reflete na política com essa inhaca por não conseguir eleger um governador ou um senador da região.

Mesmo com o que parece ser um retorno garantido, pela quinta vez consecutiva, do tucano Geraldo Resende, Dourados montou um elenco como há muito não se via, com – alguns – nomes que, embora não conhecidos do eleitorado dão a garantia de uma boa representatividade no Congresso Nacional. Além de Takimoto, figurinha carimbada, o vice-prefeito Marisvaldo Zeuli, o vereador Allan Guedes, há tempo se preparando para isso, o ex-secretário do Meio Ambiente Fábio Luiz e, além da sindicalista Grace Jane, a professora universitária Zélia Nolasco, entre outros. Também não seria por falta de candidatos populares que a cidade sede do segundo colégio eleitoral do estado não poderia eleger mais um ou dois federais, já que são três os radialistas na disputa – Antonio Neres, Keliana Fernandes e Marcelo Mourão. Além, claro, do índio Aguilera Guarani.

Semana passada, em um de seus rotineiros boletins, o DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) fez uma previsão meio óbvia, ao “informar” que dos oito eleitos pelo estado para a Câmara dos Deputados em 2014 seis estariam com a reeleição assegurada, não explicando se os dois que não voltariam são os que já abandonaram suas cadeiras – Márcio Monteiro, que nem chegou a assumir, optando por cuidar do cofre do amigo Reinaldo Azambuja no governo do Estado (hoje é Conselheiro do Tribunal de Contas) ou Carlos Marun, licenciado desde que assumiu o Ministério de Temer. Melhor ainda, para os douradenses, que a previsão do Instituto Brasiliense seja em relação aos respectivos suplentes – Eliseu Dionísio ou Fábio Trad. Dionísio, prejudicado pela tal “chapinha” tucana; Trad, mesmo com um irmão prefeito da capital, tendo que explicar as maracutaias do outro irmão quando prefeito da mesma capital e que mesmo assim quer agora ser senador.

O emedebista George Takimoto e a petista Gleice Jane

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