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Menos mal que não foi o Bernal

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03/11/2012 as 17:58

Como o último texto no layout antigo aqui publicado aventava a possibilidade de Alcides Bernal abrir a porta da esperança para Edson Giroto na eleição em que disputavam a prefeitura de Campo Grande, logo na sequência vindo o infausto sumiço do blog do ar, cheguei a pensar se tratar de alguma sacanagem de seus estrategistas cibernéticos, já que o agora prefeito eleito de nossa capital certamente já pode ser colocado no rol daqueles que ouvem o galo cantar, mas não sabem onde. Menos mal que o problema foi técnico, não se tratando de crackers (Black hats, ou hackers do mal) ou coisas do gênero.

A propósito, não custa lembrar que a única vez que este blog foi vítima de um hacker, mesmo assim, como definiu à época meu programador Tiago Biage, dos “bonzinhos”, coincidiu com os tempos quentes da disputa entre André Puccinelli e Zeca do PT pelo governo do Estado em 2010. Tempos quentes, pra quem não se lembra, não pela disputa em si, entre o polenteiro e o pantaneiro, mas pelo paralelismo do furacão uragânico cujo redemoinho começou em Dourados mas ameaçando varrer do mapa do Mato Grosso do Sul boa parte de sua elite política. Só não entendi até hoje por que os escândalos douradenses foram chamar a atenção logo de um hacker egípcio. Mas, águas passadas.

Pelo bem do jornalismo do futuro, entretanto, não custa lembrar que pior que este hacker egípcio “bonzinho”, e seja lá o que tenha acontecido agora, foram as tentativas de mandar blog e blogueiro pelos ares, de expoentes da política estadual, alguns, como o senador Delcídio do Amaral, agora parceiro do mesmo Bernal, daí a desconfiança de que pudessem estar atacando de novo. Sem falar do fantasma da censura que voltou a assombrar quando aqui noticiado que o compadrio entre a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Justiça poderia impedir a prisão dos deputados Londres Machado e Ary Rigo, uma alusão a abertura da caixa preta do Palácio Guaicurus que tanto deu o que falar, mas que pelo andar da carruagem deve terminar numa bela pizza, metade londrina metade toscana.

Tirante crackers, hackers e filhotes da ditadura metidos a censores, o blog tem sido vítima, digamos assim, no varejo, de outros e outras (e neste caso a questão de gênero é imprescindível) que, até por dever de ofício, dançaram, literalmente, a Tonga da Mironga do Cabuletê. Da turma dos retornos e seus asseclas a última investida foi do “owari” Hélio Pelufo Filho. Ele até conseguiu censurar um único texto, mas só pela contundência como a ele me referi como useiro e vezeiro de desvio do dinheiro público. Castigo ou não, foi pro ralo tal qual os comparsas, com a diferença de ter sido o único a pôr a cara à tapa, arriscando-se numa disputa, enquanto os demais foram ficando pelo caminho.

Assim, diante da onda de calor cuiabano na terra de seu Marcelino, aproveito para fazer deste limão uma limonada, e – já estava passando da hora! – colocando ordem no galinheiro dos apócrifos que insistem com suas titicas no espaço dos comentários. Nova plataforma, novo design, um novo blog, enfim, para o deleite de meus milhares de seguidores.

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